segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Os Mercenários (The Expendables, 2010)


Por Bruno Kortz @bkortz

Sinopse Oficial: Um grupo de mercenários, classificados como dispensáveis, tem por missão combater um ditador na América Latina. Juntos eles possuem uma marca, a tatuagem, ‘The Expendables’.

Sylvester Stallone, protagoniza, escreve e dirige esse filme de extrema ação que esta em cartaz nos nossos cinemas. Os Mercenários reúne um time de primeiro escalão do cinema de ação atual: Jason Statham (Carga Explosiva) e Jet Li (Cão de Briga), velhos figurões como o próprio Sly (Rocky) e Dolph Lundgren (o eterno Draco, de Rocky), Mickey Rourke (O Lutador) além de justas homenagens: Bruce Willis e Arnold Schwarzenegger, o último com uma participação pífia, mas não tinha como ficar de fora.
A cena que reune o trio: Rocky, Exterminador e o Duro de Matar é curta, mas resume a homenagem aos astros que por tanto tempo fizeram a alegria nos cinemas.
O filme começa com uma espetáculo de tiros, sem dó nem piedade, a equipe de Barney arrebenta com um bando de rebeldes como se fossem brinquedos, afinal eles são soldados da fortuna contratados para limpar a sujeira da onde for necessário.

Certamente isso não é explicado, porem, não é necessário nenhuma especialidade em cinema para perceber claramente que a proposta do filme nos seus minutos iniciais: A violência desenfreada e um evento pirotécnico que somente um exercito de brucutus podem proporcionar.

Os clichês do cinema oitentista de ação estão presentes em sua totalidade, a atuação dos personagens é um show a parte, pois, é claro que estamos lidando com atores que tem como maiores atributos seus músculos e sua voracidade.

Mas e daí? A proposta de Stallone é clara: reviver, ou pelo menos dar um fôlego a mais para o esquecido cinema de ação, e que de fato é feito com maestria pelo diretor/ator/escritor. As cenas de luta são bem coreografadas e a não existem economias com explosões, mortes e tiros. Cada personagem tem sua característica principal de luta, destaque para Statham com um talento ímpar no manejo de facas, e que na minha opinião é o melhor dos matadores de aluguel.

Os marmanjos devem se emocionar com esse filme, relembrar do passado felizes e saber que ainda existe justiça sendo feita com as próprias mãos, pelo menos no cinema.

O sempre necessário laço afetivo feminino no filme, aparece rapidamente com a namoradinha de Statham, e na personagem da atriz Brasileira Gisele Itie, filha do general, que desperta no nosso herói principal a necessidade de redenção, afinal vamos explodir um país mas vamos salvar a garota, assim consigo viver em paz! Bahhh, quem quer perder tempo com sentimentalismo barato?

Parte do filme foi feita aqui no Brasil, no Rio de Janeiro, simulando a ilha que será dizimada, aqui não vou discutir as declarações de Stallone quando veio filmar no Brasil, infelizmente essa é a imagem que muitos americanos tem do nosso País.

Acredito que esse filme, tenha como sua principal característica, ser uma (justa) homenagem aos filmes de ação dos anos 80, pois além de seu protagonista e da maioria dos atores contratados, ele se apega totalmente aos requisitos mínimos de um filme de ação dessa época: tiros, socos, mortes, uma mocinha indefesa e quem sabe, uma boa história.

Curiosidade: Jean Claude Van Damme negou um papel no filme Steven Seagal também não acertou bases com a produção, além de Wesley Snipes que não pode filmar por problemas com a justiça americana.

Uma sequência já esta sendo cogitada, inclusive Sly declarou querer Bruce Willis no papel de vilão principal, seria legal, existe lugar para todos no cinema, inclusive para quem adora explodi-lo.

Segue abaixo o Trailer do filme:
 



Assista e Comente!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O Aprendiz de Feiticeiro (The Sorcerer's Apprentice, 2010)

Olá meus amigos e amigas, me desculpe pela demora pra postar novo filme, mas o fato é que estou de volta agora, postando semanalmente sem erro!!

Vou lhes apresentar hoje, um filme produzido pela Disney, O Aprendiz de Feiticeiro!
Sinopse oficial: Balthazar Blake (Nicolas Cage) é um mestre feiticeiro que vive na grande Manhattan dos dias atuais e tenta proteger a cidade do seu maior inimigo, Maxim Horvath (Alfred Molina), Balthazar não é capaz de fazer isso sozinho, por isso recruta Dave Stutler (Jay Baruchel), um rapaz aparentemente comum, mas que demonstra um grande potencial sendo seu protegido. O feiticeiro oferece ao seu relutante cumplice um curso intensivo sobre a arte e a ciencia da magia para que, juntos, esses improvaveis parceiros, possam impedir o avanço das forças do mal.

É o terceiro trabalho produzido por Jerry Bruckheimer e dirigido por Jon Turteltaub, os últimos dois foram em A Lenda do Tesouro Perdido, e a sequencia A Lenda do Tesouro Perdido – Livro dos Segredos. Os dois filmes juntos arrecadaram na época cerca de 800 milhoes de dólares, foram filmes elogiados, e como pudera, em O aprendiz de feiticeiro, é de se esperar que seja um sucesso, claro que Nicolas Cage também tem sua importancia para o sucesso desses filmes.

No filme, ainda contaremos com Teresa Palmer, Monica Bellucci e Toby Kebbel       l.
O que a sinopse não conta, é que Balthazar é um dos 3 aprendizes do grande Merlin (é o conhecido mago de Rei Arthur), sendo seu melhor aprendiz, ele é traído pelo seu melhor amigo Maxim, que ao se unir com Morgana acabam matando Merlin.

Durante a luta, com o sacrifício de sua amada, a terceira aprendiz, Balthazar consegue prender os traidores, mas não mata-los, e antes de morrer Merlin revela que um dia ele irá encontrar um jovem que terá o mesmo poder que ele, e que somente esse jovem será capaz de matar Morgana.

 Basicamente, esses são os primeiros minutos do filme, ai começa realmente a historia nos tempos atuais, Balthazar encontrando o tão procurado descendente de Merlin, e tentando ensina-lo a ser um feiticeiro, só que o que ele não contava com todos os problemas e dilemas de um pós adolescente.

É um filme tipico da Disney, mais produção e fantasia do que roteiro e atuação, não chega a ser uma franquia do Piratas do Caribe, mas também não vou classifica-lo como um filminho qualquer, pois se bem explorado, pode render tanto em bilheteria quanto em boas historias fantasiosas.

Os atores, bem, não tem muito o que falar, Nicolas Cage é um cara que em qualquer papel que ele venha interpretar, ele consegue passar o que realmente o personagem exige, sem muito esforço, já o Jay Baruchel, ainda é uma incognita, não tem como fazer uma avaliação por um filme que não se espera muita atuação, o jeito é aguardar um proximo filme pra dar nota.

Em questões de produção, arte, efeitos visuais, o filme é muito bom, a Disney quando se trata esses temas ficticios, de magia, não deixa a desejar, para quem gosta é um prato cheio.
Eu gostei do filme, recomendado, para a familia, e o que voces acharam?

terça-feira, 27 de julho de 2010

Cães de Aluguel (Reservoir Dogs, 1992)

Por Bruno Kortz - @bkortz

Para começarmos a falar desse filme, precisamos contar uma breve história sobre a vida de Quentin Tarantino, que a partir desse filme se tornou um dos diretores mais cultuados ultimamente, imprimindo um estilo ímpar na execução de seus filmes.

Tarantino

Nascido no estado do Tennesse nos EUA, Tarantino era um garoto Nerd, fanático por filmes, em uma família que tinha fortes laços na arte: como o pai que era ator e musico, e, futuramente o padrasto também musico. Em 1984 começou a trabalhar em uma vídeo locadora como balconista, paralelamente, escrevia roteiros e estudava atuação. Nessa locadora começou a ter contatos que futuramente lhe serviriam de parcerias e o ajudariam a alcançar o estrelato.

Logo escreveu dois roteiros que tiveram certo sucesso na mão de outros diretores: Amor a queima roupa e Assasinos por natureza.

Com o sucesso batendo sua porta, logo dirigiu seu primeiro filme com a ajuda de um de seus antigos e fiéis parceiros, o ator Harvey Keitel, que além de produzir, estrela o ótimo Cães de Aluguel.

Sinopse:. Conta a história de um grupo de ladrões contratados para fazer um roubo a uma joalheria. Os membros deste grupo não se conheciam e era ordem que não passassem nenhuma informação pessoal entre eles, nem mesmo o nome, pois, no caso de algum ser eventualmente descoberto, a polícia não teria como chegar aos outros. Sendo assim cada membro do grupo recebia o nome de uma cor. Porém no dia do assalto algo errado acontece. A polícia invade a joalheria no momento do roubo e fogem. Suspeitam então que entre eles existe um policial infiltrado, mas como ninguém se conhece, o espião pode ser qualquer um.



O Filme

Cães de aluguel começa de maneira diferente. Os 6 assaltantes durões discutindo o significado da musica Like a virgin, de Madonna, os assaltantes são conhecidos pelo apelidos: Mr. White (Harvey Keitel), Mr. Orange (Tim Roth), Mr. Blonde (Michael Madsen), Mr. Blue (Edward Bunker), Mr. Brown (Quentin Tarantino) e Mr. Pink (Steve Buscemi).

Apenas nessa primeira cena já se percebe o estilo de Tarantino, as irreverências e mudanças que dificilmente eram vistas no cinema. Depois o filme já pula para uma corrida frenética com dois integrantes fugindo e um deles, Mr. Orange (numa interpretação incrível de Tim Roth, sofrendo como nunca) machucado, após ser baleado no assalto aramado pela trupe

Eles tem esses nomes, pois o contratante do serviço, Joe Cabot, recomenda que para se ter sucesso eles não saibam os nomes verdadeiros, caso algo dê errado.

O filme mostra toda a história de maneira não linear, não existe uma sequência correta entre os fatos e os acontecimentos, porém a atuação do sexteto, faz com que cada dialogo seja intrigante e bem articulado.



Tarantino consegue extrair o melhor de cada personagem, com destaque para Michael Madsen que interpreta com maestria o Mr. Blonde, principalmente na cena em tortura um policial. Apesar de grotesco e desesperador, a cena é ótima! Talvez essa seja a principal marca do diretor: fazer o repulsivo ser aceito com ares de graça de uma maneira que choque o espectador. Nesse caso a trilha sonora é fundamental.

O filme todo é enigmático e cheio de intrigas, mas sempre nos surpreendendo. No final, uma conclusão que acaba com um famoso clichê de filmes de ação: a famosa trinca de atiradores que tem uma arma na cabeça do outro, com a possibilidade de disparo.

Trilha sonora perfeita,extrema violência com sangue em excesso, diálogos fortes e bem criativos, e uma das maiores coleções do palavrão fuck já ditos no cinema, montam esse como o primeiro clássico do cinema nas mãos de Quentin Tarantino.

Vejam o trailer:

 
Comentem...

sábado, 24 de julho de 2010

Fúria de Titãs (Clash of The Titans, 2009)

Por Bruno Kortz (@bkortz) e Bruno Nishida (@nishidabruno)

O blog Cinefat tem hoje sua primeira crítica feita pelos dois editores. E é a vez do filme Fúria de Titãs, um remake do clássico filme de 1981, sucesso antigo que muitos de nós vimos na TV, e tem nessa nova versão basicamente a mesma história de seu antecessor.

Sinopse: A história de Perseu, o filho mortal de Zeus, que luta para salvar a vida da princesa Andrômeda do monstro marinho Kraken. Para tal, ele precisa de uma arma tão letal quanto difícil de conseguir: a cabeça de Medusa! Acompanhado de um grupo de corajosos guerreiros e montado no fabuloso Pegasus, o cavalo alado, Perseu parte em uma aventura sem precedentes pelas terras fantásticas da mitologia grega.


Tudo começa com a historia do nascimento de Perseu, filho de Zeus, gerado no conflito entre humanos e Deuses, o filme deturpa a verdadeira historia de Perseu, nada muito grave e que valha a pena por em discussão, a não ser por historiadores e fanáticos pela temática mitológica da película.

Sendo criado por uma família de humanos, Perseu, é vítima de um ataque do Deus do inferno: Hades (Ralph Fiennes), esse por sua vez, devido a falta de devoção dos humanos perante Zeus, lança uma maldição sobre os cidadãos de que se a princesa andrômeda não for sacrificada uma besta criada por ele, e conhecida como Kraken (que tem participação em outras franquias do cinema, para citar a mais recente: Piratas do Caribe), acabara com a cidade e todos seus moradores sem piedade.

Perseu então junta uma equipe e parte em busca de uma maneira de acabar com a besta, porém o faz com humano, e não como um semi-Deus, sempre negando a ajuda de seu pai, por pura teimosia, mas... essa é uma das características desse herói.


Elenco:

A herói é interpretado por Sam Worthington, um dos queridinhos de Hollywood, só está trabalhando com blockbusters recentemente, tendo estrelado a mega produção Avatar e co-estrelado a última sequência do Exterminador do Futuro, mas nesse filme deixa a desejar, sendo um herói arrogante e sem expressão. Quando ele quer matar a medusa solta a seguinte frase: Let’s kill that bitch! Combinando totalmente com a conduta de um herói grego (sic).

Uma das coisas que gostamos foi a escolha do diretor francês, Louis Leterrier, um diretor versártil, que conseguiu bons resultados nos filmes que dirigiu como o Incrível Hulk, Carga Explosiva I e II, Asterix e Obelix: Missão Cleópatra, entre outros.

Nesse filme existe um ator que gostamos muito, faz o papel de Hades na trama, Ralph Fiennes, ele incorpora bem o personagem, apesar dos trejeitos exagerados e a voz forçada que chega a irritar em certos momentos. No cenário atual ele tem feito ótimos papéis, principalmente nos últimos anos, como na franquia Harry Potter, onde interpreta o Lord Valdemort.

Uma das maiores decepções do filme foi Liam Nesson interpretando Zeus, atuando abaixo de sua qualidade notória em filmes anteriores como Esquadrão Classe A, e no ótimo Busca Implacável (Taken) até a dublagem da voz do leão em Cronicas de Nárnia foi melhor.





Falhas:

Um dos (muitos) pontos fracos do filme é a sua curta duração, a historia de Perseu poderia ter sido mais explorada, mais detalhada, toda a mitologia grega envolve seres fantásticos que sempre estiveram presentes em nossa vida, seja por meio de filmes ou desenhos. Dentre eles: a medusa, o cavalo alado pégasus, e os Deuses já citados acima, entre outros.

Enfim, Fúria de Titãs, tinha fôlego para se tornar uma franquia de muito sucesso, tem material o suficiente para ser filmada em vários sequências e ter um ótimo desempenho na mesma escala que, por exemplo, Senhor dos Anéis; mas infelizmente é tratada com descaso por parte da produção. Poderíamos tecer vários paragráfos sobre defeitos do filme, pois infelizmente eles são muitos, para não sermos repetitivos, vamos citar dois deles:

Gostaríamos de uma representação sobre o Olimpo, esse lugar místico aparece no filme, onde Zeus está rodeado pelos outros Deuses, porém, esses ficam fora da história; para se ter idéia o Deus do sol, Apolo, figura importante na mitologia tem sua participação limitada a duas falas sem importância alguma na trama.

O filme não oferece nenhuma dificuldade de percepção dos fatos, mas joga a esmo todas as informacoes, fazendo com que no fim, apesar de enterdemos o enredo central, ficarmos em duvida com varias coisas, por exemplo: Andrômeda precisa ser sacrificada, mas por que? Qual a história? O significado?

Apesar de tudo, gostamos do filme, pois a mitologia grega e intrigante, e alem de tudo isso nos apresenta um espetáculo em efeitos especiais, principalmente o monstro Kraken. Espero que a sequência, já confirmada, supere o primeiro em qualidade, ainda há tempo para recuperar e nos tirar um pouco esse sentimento de decepção.

Enfim, esse é um filme recomendado pra quem gosta do gênero, com certeza irá entreter, mas se tivesse um capricho a mais, seria sensacional.

Segue o trailer do filme:



E você? o que achou? Comente!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Coração Louco (Crazy Heart, 2009)

Crítico Convidado: Thiago Zaguetto - tzaguetto@yahoo.com.br


 
Sinopse Oficial: Bad Blake (Jeff Bridges) é um cantor de música country acabado por uma vida dura, que teve casamentos demais, muitos anos na estrada e drinks demais. Ainda assim, Bad não pode evitar procurar sua salvação com a ajuda de Jean (Maggie Gyllenhaal), uma jornalista que descobre o homem por trás do músico

 
Um dos ápices da atuação de Jeff Bridges, talvez melhor do que em Sem Medo de Viver (Fearless).

Eu sempre gostei desse mote, especialmente com a Maggie fazendo papel de mulher carinhosa, assim como em Mais Estranho que a Ficção (Stranger than fiction).

Bad Blake, o personagem interpretado por Bridges, é um texano que atingiu os picos da glória compondo e cantando canções country, para quem só resta agora ganhar uns trocados com a memória de suas músicas antigas, em cidadezinhas do vasto oeste americano. Nesse passo, sua atuação é cansada e piorada pelo alcoolismo. A falta de objetivo e perspectiva do personagem, depois de atingido o cimo da carreira, faz remanescer ao astro um misto de miséria e arrogância, onde também está incluído um contexto de sucessivos insucessos em construir laços familiares, aliado ao fato de ter um filho adulto que não conhece.
Apenas o afeto do amigo do peito, interpretado por Robert Duvall, parece adocicar um pouco o prato amargo que é a vida do protagonista. O contraponto desse quadro, e aí assoma de maneira explícita a crítica que se faz à fama desprovida da virtude, é o personagem marginal de Colin Farrell, que deve a Blake toda a fama que ostenta. Apesar da atuação de Farrell ser curtíssima e eclipsada por Bridges, o personagem do primeiro tem uma carga de virtude muito positiva, que se encaixa de maneira interessante no enredo.


O coração da história é a transformação espiritual de Blake, depois que passa a nutrir por Jean, interpretada por Maggie, o mais belo sentimento humano, o que lhe empresta forças para “pick up your crazy heart and give it one more try”.



A atuação de Jeff Bridges é fantástica e só poderia mesmo render-lhe a estatueta, tanto pela voz e trejeito extremamente contextualizados com o personagem (a cena de ensaio do último show traduz bem isso). Além, é claro, da elevada qualidade da atuação musical, que, pelo visto, não exige muito esforço do ator. No mais, vale dizer da belíssima canção “the weary kind”, que é o tema do filme, confira nesse link http://tinyurl.com/yer3tx4 .

Segue Abaixo o trailer oficial do filme:



Abraço a todos!

sábado, 17 de julho de 2010

Novidade no blog!

Olé seguidores do Blog Cinefat! a partir de amanhã teremos uma grande novidade: todo mês teremos um crítico convidado a comentar e postar sobre um determinado filme de sua escolha!
Amanhã já teremos o primeiro filme, confiram!

Se você também quer fazer parte de nossa equipe como crítico convidado entre em contato conosco pelos twitters oficiais da equipe cinefat: @bkortz @nishidabruno @blogcinefat.

Será um prazer recebê-los!

Abraços e até amanhã.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Kick Ass - Quebrando Tudo (Kick Ass, 2009)

Por Bruno Kortz  @bkortz

Sinopse oficial: o filme acompanha um estudante nerd chamado Dave Lizewski que decide virar super-herói, apesar de não ter a menor capacidade atlética ou coordenação motora. Quando uma imagem sua, defendendo alguém contra bandidos, chega na internet, logo vem a fama e novos personagens se juntam a ele nesta verdadeira aventura violenta e de vinganças pessoais. As coisas mudam quando ele encara vilões reais com armas de verdade.

“Por que todo mundo quer ser Paris Hilton e ninguém quer ser Peter Parker?”

Apoiado na frase do protagonista do filme Aaron Johnson (Dave/Kick Ass), logo no começo do filme, começo a crítica de um filme que me surpreendeu pela simplicidade na produção e intensidade dos atos.

Confesso que aprecio muito filmes de super heróis, e Kick Ass, também vem do mesmo lugar que vieram a maioria dos heróis preferidos por nós: Os Quadrinhos; Kick Ass é uma Graphic Novel escrita por Mark Millar e John Romita Jr., o primeiro sendo considerado um gênio atual no ramo, e já tendo escrito histórias de Wolverine, Superman, além de outras Graphic Novels como O Procurado, que também virou filme com Angelina Jolie.

O filme começa mostrando a vida de Dave, um estudante americano normal, sem ambições, e que tem como diversão: a internet, mulheres, e coisas normais na vida de um adolescente, a não ser a ambição, de se tornar um super herói.

Por isso compra uma fantasia ridícula na internet e com dois bastões nas costas se auto intitula “Kick Ass”, o herói de verdade, que não possui nenhum tipo de atributo físico ou conhecimento específico que o credencie para tal atividade, a não ser a capacidade de ter a sua Bunda Chutada (com o perdão do trocadilho, usado constantemente no filme).

Com o apoio de ferramentas da Internet como o You tube e o Facebook, Kick Ass, logo se torna um fenômeno de popularidade e começa a atrapalhar a vida, mesmo que sem querer, de um poderoso narcotraficante: Frank D´Amico (Mark Strong), além disso, conhece duas figuras, que também já tiveram a mesma idéia que ele: os heróis Big Daddy (Nicolas Cage, ótimo no papel) e Hit Girl (Chloe Moretz).

Logo se tornam um trio contra Frank, e esse sem ter opção ajuda seu filho a também se tornar um herói, Red Mist (Christopher Mintz-Plasse, na minha opinião, o eterno McLovin do filme Superbad).

Hit Girl, se não a melhor coisa do filme, com certeza a melhor dos personagens, ela é uma menina de 10 anos que teme como sonho ganhar um conjunto de facas do pai no natal!! É uma personagem totalmente fora dos padrões convencionais: sejam esses pequenas garotas, ou pequenas heroínas. A menina é uma maquina de matar treinada por seu Pai (assistam esse vídeo que mostra parte do treinamento do pai e filha: http://tinyurl.com/ygy248z) para combater as investidas do traficante Frank D´Amico. Essa com certeza é a filha que Quentin Tarantino desejou ter em algum momento de sua vida!.

Outro detalhe importante de Kick Ass: o filme é marcado pelas cenas de violência, não se deixe enganar, não é porque você esta vendo crianças nos trailers que se trata de um filme família, como qualquer um das franquias de heróis atuais. Em Kick Ass, cabeças explodem a todo momento, e cada morte tem aspectos detalhistas e violentos. E mesmo assim, acho um dos filmes mais legais de Super Herói já feito, até porque não se trata de bordões ou de lições de moral, o que temos aqui é a associação da violência combinada com humor; Na primeira tentativa de ação de Dave como o Herói isso fica evidente, é hilário! Parece que o personagem está sonhando, mas é a pura realidade! A vontade de contar é grande, mas os leitores do blog devem ver.

Os amigos de Dave são engraçados, e combinam muito com a situação, me fez lembrar episódios da série Big Bang Theory, os nerds sonhadores com heróis e que vivem em lojas de quadrinhos.

Não existe nenhum efeito especial muito detalhado, nem pode ser considerado uma super produção, muito pelo contrário, foi um filme feito com um pequeno orçamento, e teve dificuldades em achar uma distribuidora. Por isso não teve a divulgação de outros filmes, e passou em um numero limitado de cinemas.

Mas é um filme que deve ser apreciado pelo talento: dos atores que são novos e únicos, do diretor que consegue deixar o filme fluir de maneira engraçada e emocionante, e de Mark Millar que criou uma história cheia de menções inteligentes ao nosso estilo de vida que caíram tão bem nessa película; tudo isso embalado a uma trilha sonora empolgante!

E como liderou o projeto com tanto sucesso, e com ótimo resultado, o diretor Matthew Vaughn ja conseguiu o cargo na direção no proximo filme da franquia X-Men.

Muitos não gostaram do filme por ser tão pesado, ter cenas de sexo com adolescentes e outras coisas. Eu gostei, e muito, acho que o cinema precisa variar um pouco com idéias novas e sem medo de represálias, para 2012 já esta programada uma seqüência, vamos aguardar.

Segue abaixo o trailer para maiores:

E você o que achou?

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Esquadrão Classe A (The A Team, 2010)

Sinospe Oficial: Esquadrão de soldados altamente treinados são acusados de um assalto ao banco de Hanói no fim da guerra do Iraque. Apesar de terem cometido tal assalto a mando de seus superiores, o esquadrão não pode provar a inocência. O grupo foi condenado e preso, porem conseguem escapar da penitenciaria e vivem foragidos ganhando a vida como soldados da fortuna.



The A-Team (esquadrão classe A) foi uma série exibida originalmente pela rede de televisão NBC, entre os anos de 1983 e 1987, sobre um grupo fictício de ex-comandos do Exército dos Estados Unidos que atuavam como mercenários, utilizando práticas comuns da Guerra do Vietnã, foi uma das series mais cultuadas nos anos 80.
O filme começa com o coronel John “Hannibal” Smith (Liam Neeson) em uma missão com o tenente “cara-de-pau” Peck (Bradley Cooper), juntam-se a eles o sargento Bosco “BA” Barracus (Quinton Jackson) e o capitão H.M. Murdock (Sharlto Coplay), dando forma ao clássico esquadrão.
Ao serem mandados para uma missão secreta não-oficial, eles acabam caindo numa armadilha aonde seus superiores acabam morrendo e eles são presos e suas patentes são retiradas. Como estamos falando do mais alto nível de treinamento militar eles escapam e começam uma caçada atrás dos responsáveis pelas armações, sem contar com surpresas inesperadas.
Durante da trama, contaremos também com a agente do FBI Charisa Sosa (Jessica Biel), que ajuda na caça contra o grupo, principalmente atrás do “cara-de-pau” Peck pois existe uma historia entre os dois.
Pra quem não conhece, uma das coisas que gosto é por não serem soldados de elite comum, clichê de filme de espionagem ou de guerra, cada um no grupo, tem uma personalidade diferente, totalmente peculiar.


Coronel John “Hannibal” Smith, ele é o cabeça do grupo, o pensador, ele que define quando e como as coisas acontecem, tudo pra ele é altamente calculado e pensado, sem falhas, e ele sempre acaba acontecendo, mas vale lembrar também que é um homem leal e fiel aos seus “soldados”.

Tentente “cara-de-pau” Peck, como o próprio apelido já diz, é o cara-de-pau que faz acontecer, tem seus contatos, seus jeito, sorridente, simpático, consegue tudo na conversa, mas não da pra se enganar, é tão cara-de-pau quanto inteligente e bem treinado.
 Sargento Bosco “BA” Barracus, um sujeito que nasceu pra combater, matar, atirar ele é especialista em armas, e tem como sua paixão a sua van e chama atenção pelo seu famoso visual moicano.

Capitão H.M. Murdock, o melhor piloto e um importante membro do grupo, um ótimo companheiro do B.A. e totalmente excêntrico, gosta de fazer piadas com tudo e todas as situações.

É um um ótimo filme de aventura e ação com um toque de humor, não deixa nada a desejar para os antigos fãs da serie dos anos 80’, aquelas cenas forçadas, uma mais que a outra, tiros e explosões, poucos efeitos especiais, a inteligência do coronel, o cinismo do cara-de-pau, a brutalidade do B.A. e as loucuras do Murdock, fazem uma combinação que deixa o filme interessante e uma ótima opção para assistir, embora seja um roteiro que não exija o máximo de atuação por parte dos atores, é um filme recomendável para os apreciadores do gênero e para aquelas que ainda não conhecem.
Eu gostei, e vocês gostaram?



quarta-feira, 30 de junho de 2010

Zona Verde (Green Zone, 2010)

Por Bruno Nishida - @nishidabruno


Sinopse oficial: Matt Damon é um oficial norte-americano com o objetivo de comprovar que Sadam Hussein está a acumular armas de destruição massiva nos desertos do Iraque. Porém, quanto mais aprofunda as suas perigosas investigações no terreno, mais se apercebe que há uma verdade mais encoberta por trás de tudo, e que está a ser manipulada em proveito próprio por ambos os lados da barricada.

Pessoal, aqui venho eu trazer um filme que com certeza não será tão lembrado quanto o “badalado” Guerra Ao Terror (The Hurt Locker), mas com certeza é um prato cheio pra quem gosta do gênero.



O filme começa nos levando pra época em que Sadam caiu no Iraque, aonde muito foi discutido desde então, qual seria o verdadeiro motivo de tanta guerra, morte, torturas e execuções.

Qual foi o verdadeiro motivo? Será que o que nos apresentaram foi o que realmente aconteceu?

O oficial Miller (Damon), é um chefe de um grupo de operações de reconhecimento territorial, eles fazem reconhecimento de lugares aonde existem possíveis armas de destruição em massa, mas a cada lugar que ele passa, ele não encontra absolutamente nada, e isso começa a gerar duvidas nele, até que ele conhece um agente da CIA, Martin Brown (Brendan Gleeson – Tróia), que o procura disposto a ajuda-lo a dar respostas as suas dúvidas, porém isso pode lhe custar caro.

O filme me chamou atenção pelo fato de mostrar um lado dos EUA que não estamos acostumados a assistir, um lado dominante, aonde apenas os interesses de um país que por gerações impôs suas vontade diante de países do oriente médio.

E eu não me lembro de ter assistido um filme que tenha esse conflito: Iraque x EUA e que tenha mostrado abertamente que EUA estava lá apenas por interesse próprio, ai juntar num filme aonde a CIA entra em conflito direto com o Pentágono, e mostra alguns podres que possam realmente ter acontecido aqui no mundo real, já vale pra mim como um ótimo roteiro, fora os tiros, mortes, tensão, por que tudo isso acontece em um país inimigo querendo se libertar dos americanos, e é muito legal principalmente por que eles não rotulam o Iraque como um país aonde só tem terrorista, vagabundo e suicida.

Vale a pena assistir, e na minha opinião ele é bem melhor que Guerra Ao Terror, espero que tenham gostado, e assistam o filme, por que vale a pena!


Assistam abaixo o trailer oficial do filme:


sábado, 26 de junho de 2010

Toy Story 3 (Toy Story 3, 2010)

Por Bruno Kortz - @bkortz

Sinopse:. Na história, quando Andy cresce e se prepara para a faculdade, Buzz Lightyear, Woody e os outros brinquedos acabam sendo doados para a Creche Sunnyside por acidente. Eles tem muitas partes reserva em Sunnyside, além de muitas crianças sempre prontas para brincar. Infelizmente, eles descobrem que brincar com os mais novos se torna uma tortura e um urso de pelúcia líder dos brinquedos da creche não gosta de ajudar. Para piorar, Buzz parece ter se alistado as forças do urso Lotso. Apenas Woody parece ser ousado o suficiente para planejar uma fuga.


Com imenso prazer, faremos a critica da primeira animação do blog CineFat!
Depois de revolucionar a indústria de desenho animados com o primeiro filme feito totalmente em computação gráfica no ano de 1995, a franquia Toy Story estreou sua terceira parte.
A Pixar é a responsável pela criação e produção, continua surpreendendo, não apenas por fazer filmes que agradem todos os públicos, embora o apelo maior seja infantil. Mas pelo conteúdo e inteligência que conduz todos os seus últimos títulos, não a toa, ganha todos os prêmios possíveis, ja a algum tempo, para citar dois exemplos recentes: Wall-e e Up! Altas Aventuras, filmes altamente recomendados pelo blog.
Em Toy Story 3, os brinquedos estão aflitos, pois não tem mais o interesse de seu dono Andy, que outrora não vivia sem seus fiéis amigos; principalmente o cowboy Woody (voz de Tom Hanks) e Buzz Lightyear (Voz de Tim Allen), o patrulheiro do espaço.
O tempo passou e Andy entrará para a faculdade, assim seus brinquedinhos tem que escolher dois destinos: a doação ou o esquecimento do sotão.
Por um acaso e vários tipos de coincidências eles vão parar em uma creche, aparentemente um destino aparentemente agradável e pacífico; nela conhecem novos brinquedos, inclusive um dos novos personagens: o Urso Lotso (foto), que aparentemente é um grande anfitrião mas reserva surpresas para nossos heróis.
Vários personagens foram incluídos na história, claramente na tentativa de dar um fôlego novo para a franquia, com destaque para o relacionamento entre a Barbie e Ken, um metrossexual cheio de manias e muito engraçado.
O filme tem todos os ingredientes que agradam ao espectador, as aventuras, perigos e correrias estão sempre presentes, e nesses casos, a tecnologia 3D ajuda bastante a incrementar a emoção no cinema.
As piadas, como em todos os filmes de animação atual divertem tanto adultos como crianças, o que o torna muito agradável.
Do ponto de vista técnico é impecável, cada vez mais, como todo tipo de tecnologia, a evolução é evidente; Os traços dos bonecos e detalhes dos humanos são mais completos e minuciosos, observem os pelos do urso Lotso.
A mensagem dos filmes, é o ponto onde a pixar esta desbancando todas as produtoras de animação. Embora esse mercado seja garantia de milhões de retorno em bilheteria, os filmes da pixar, inclusive os citados acima, passam uma mensagem final que emocionam e tocam o espectador. Nesse caso, o desfecho da história é uma linda demonstração de amizade, fidelidade e apego as coisas de nossa infância, que muitas vezes ficam trancafiadas, mas representam uma etapa importante de nossas vidas, fazendo que com certeza, se não lacrimejante você saia do cinema com boas memórias de seu passado.
Ou seja, Toy Story 3, é um filme indicado para todo tipo de criança, principalmente aquela que existe dentro de nós!


Vejam o trailer legendado abaixo:




Comente!!! o que você achou do Post?

terça-feira, 22 de junho de 2010

O Lobisomem (The Wolfman, 2010)

Por Bruno Kortz @bkortz

Sinopse: O ator Lawrence Talbot (Benicio Del Toro), quando criança, sofreu com a morte de sua mãe e nunca mais voltou a morar com o pai (Anthony Hopkins). Mais de duas décadas depois do ocorrido, ele é chamado por sua futura cunhada Gwen Conliffe (Emily Blunt) para ajudá-la a encontrar o noivo desaparecido. Ao retornar para a casa do pai, Talbot acaba se envolvendo numa investigação sobre violentas mortes que acontecem nas noites de lua cheia, entrando em contato com o seu passado e descobrindo um segredo que mudará para sempre a sua vida.

Vivemos uma época no cinema, em que vampiros, lobisomens e outras criaturas estão na moda, cada vez mais românticos, e voltados para públicos com faixas etárias cada vez menores, quando peguei esse filme do diretor Joe Johnston, confesso que esperava ver o clássico de 1941 em uma nova roupagem apenas para agradar novas gerações e quem sabe iniciar mais uma série de sequências no cinema, mas, para minha grata surpresa, não foi o que ocorreu.
Uma das coisas mais legais em filmes de época, são as locações, roupas e cenários. Nesse caso, o filme se passa na Inglaterra Vitoriana, e é rico em detalhes, desde as roupas até os exuberantes castelos, são belos e elegantes.
Lawrence Talbot, fica sabendo da morte do irmão através de uma carta recebida pela cunhada, Gwen Conliffe interpretada pela bela Emily Blunt, e corre para investigar o ocorrido, na cidade de Blackwood, no meio da investigação, começa a questionar um grupo de ciganos quando se depara com o primeiro ataque da besta, numa tentativa de salvar uma criança Lawrence é atingido, fica a beira da morte, mas volta milagrosamente e não demora a perceber que viverá amaldiçoado, e sabe que, em noites de lua cheia se transformará em uma demoníaca criatura.
O papel mais intrigante do filme é de Sir John Talbot (Anthony Hopkins), pai de Lawrence, ele é um personagem enigmático, e dificilmente conseguimos definir o que se passa num dialogo dele com o filho. Sabemos logo que a tensão da morte da mãe é evidente, soma-se a isso a morte do irmão e temos uma família desequilibrada, cheia de assuntos mal resolvidos.
A criatura é um espetáculo a parte, um trabalho muito bem feito pela equipe de efeitos especiais, cada detalhe é explorado na transformação do homem para lobisomem, tornando a película mais real.
Os ataques da fera são impiedosos, é um tipo de filme não indicado para quem tem estômago fraco, esse lobisomem não tem nada de bonzinho! Arrancar membros aqui é uma coisa normal.
Méritos para Benicio Del Toro que sabe muito bem interpretar uma pessoa que está no limiar entre Humano-monstro, tendo que trabalhar sempre nos limites da sanidade. Além de ter que enfrentar a dualidade de seu pai e as investidas do Oficial da Scotland Yard, Aberline (interpretado por Hugo Weaving, o agente Smith de Matrix, que esta ótimo, para variar).
Acho que na indústria cinematográfica hoje em dia todos tem seu lugar ao sol. Não tenho nada contra vampiros bonzinhos ou lobisomens carinhosos. Mas, as vezes, um pouco mais de brutalidade não faz mal aos olhos do bom apreciador de cinema, e, para constar, nesse filme, essas condições não faltam, nem um pouco! Por isso gostei tanto da mão que o diretor escolheu pegar nesse filme, foi contra qualquer tendência que o cinema escolha hoje em dia.
Alguns excessos são normais, como algumas tomadas do rosto do lobisomem enquanto esse está correndo, não ficou legal!
Mas nada que tire o mérito da equipe de efeitos especiais (a cena da transformação do dente dele é demais!).
Foi um filme que teve diversos problemas na produção, teve cenas refilmadas às pressas devido a exigências da produtora, entre outros problemas. Acredito que se não fossem tais problemas e mesmo assim ficou muito bom, imaginem sem problemas?
Enfim, é um filme que vale a pena assistir!
E você o que achou?
Pra quem não tem paciência, o vídeo abaixo mostra a cena da transformação do Lobisomem, é bem legal, mas assistam o filme e comentem aqui ok??


terça-feira, 15 de junho de 2010

Invictus (Invictus, 2009)

Por Bruno Kortz @bkortz

Sinopse Oficial: “Invictus” mostra Nelson Mandela, depois da queda do apartheid na África do Sul e durante seu primeiro mandato como presidente, quando se esforçou para que o país sediasse Copa do Mundo de Rúgbi de 1995. Uma grande oportunidade para unir seus compatriotas.

Aproveitando o clima de copa do Mundo (Eu prometo não mencionar a palavra vuvuzela...), o @blogcinefat traz o Filme Invictus, que nos apresenta a história da África do Sul no período pós Apartheid.
O filme começa de maneira genial filmada pelo diretor Clint Eastwood (Menina de Ouro, Gran Torino) e já nos escancara a disparidade social vivida pela África do sul em meados dos anos 90: de um lado os garotos brancos devidamente uniformizados, treinando Rúgbi. Do outro lado da rua; os garotos negros, sujos, na areia, jogando alegremente seu futebol (soccer), dividindo-os: uma rua, nela, passa naquele momento uma leva de carros com o recém libertado da prisão: Nelson Mandela (Morgan Freeman), recém libertado da prisão após quase 27 anos em cárcere.
Rapidamente o filme já começa a relatar a história de Mandela como Presidente da África e seus desafios para com os principais problemas do país, que claramente eram muitos, mas, principalmente o racismo!
O racismo é óbvio em cada troca de olhares entre brancos e negros, as tensões são evidentes, por isso, se torna a principal preocupação de Mandela, e faz com que o esporte seja o caminho mais curto para que o presidente tente unificar seu País, e chama o capitão do seu time nacional (e ruim) de Rúgbi, François Pienaar (Matt Damon), e o faz um pedido gentil: Que ganhe o campeonato mundial do esporte que acontecerá em terras africanas na mesma época!
Começa ai o relacionamento de dois homens que tiveram seus destinos traçados, com destaque para o capitão Pienaar, que cresceu numa família cheia de temores com a ascensão dos negros e aos poucos vai se cativando com a personalidade e as dificuldades que Nelson Mandela enfrentou, e realmente não foram poucas.
Mandela realmente nunca mediu esforços para fazer da África um país único, lutou por igualdade e liberdade, mas esbarrou em muita resistência.

O engraçado é que, mesmo sendo um sujeito tão bom, não tem família por perto e quando tem não é compreendido. Assim considera sua “família muito grande”, quase 42 milhões de africanos: ou seja, Mandela, é realmente uma pessoa formidável, digna dos melhores elogios e um grande mito da história mundial.
Do ponto de vista crítico, eu senti que o filme poderia nos dar um pouco mais, fiquei com vontade de ir mais a fundo na história de Mandela e porque era tão benevolente com seu povo, desprovido de ira com quem sempre tentou matar a ele e sua família, e empunhando sempre, segundo ele, da arma mais potente: o perdão!
O filme se apega muito no Rúgbi, apesar de ser baseado num livro e o mesmo ser focado nessa história, em alguns momentos dá a impressão que o presidente se dedica somente à isso, sabemos que não é verdade, mas incomoda!
A relação do capitão com o time de rúgbi também é muito fria: de um dia pro outro todos estão adeptos ao novo hino e as novas causas, não mostram muito as batalhas internas do capitão em relação ao time, já que ele é o motivador, e essa é uma das principais indagações do presidente.

Mas o ponto forte do filme é a História de Mandela, que ficou vinte e tantos anos trancafiado numa cela minúscula, e que saiu forte e vigoroso para continuar a luta de seu povo, achando inspiração diária na poesia que inspirou o título do filme Invictus de William E. Henley, e que tem um trecho transcrito abaixo:

Por ser estreita a senda - eu não declino, Nem por pesada a mão que o mundo espalma; Eu sou dono e senhor de meu destino; Eu sou o comandante de minha alma.”

E, apesar de tanto esforço de Mandela, o que se vê hoje em dia infelizmente ainda é muito racismo persistindo em toda a África do Sul, e para que não dizer no mundo!
No dia 07/06/2010, o programa de televisão CQC, da rede bandeirantes, passou uma matéria que elucida bastante o fato e achei conveniente colocar para acrescentar na nossa crítica:

E vocês o que acharam? o filme chega essa semana nas locadoras! Assistam! Comentem!

Até mais!




As últimas 24 horas de Supernatural!

Por Bruno Nishida @nishidabruno @blogcinefat

Supernatural


Dean:

- Cas, você é Deus?

Castiel:

- É um belo elogio, mas não.

- Porém eu acredito que ele me trouxe de volta.

- NOVO E MELHORADO.

Eis aqui meus amigos, um diálogo no final dessa quinta temporada de supernatural, o ápice deste último episodio, o que faz ter mais vontade de acompanhar, quando você pensa que tudo está perdido, hannn... a história dá uma virada, não tem como não deixar de acompanhar (claro que tem que gostar das historias de lendas urbanas, mitologia, anjos demônios e Deus), realmente como os produtores disseram: apesar do baixo orçamento, nós tentaremos fazer o melhor possível.

Pra quem acompanha temporada por temporada, sem perder um episódio, não existe reclamação, não vi nenhuma pessoa que acompanha reclamar que a série está chata, esta enrolada, esta isto ou aquilo, até os poucos efeitos especiais, principalmente nessa ultima temporada, sem falar no maldito modismo sem conteúdo de vampirinhos com historinhas sem conteúdo que estão dominando as telas (para decepção da Anne Rice), mesmo com tudo isso, os criadores conseguem fazer com que varias temáticas sejam tratadas quase sempre em cenários iguais ou parecidos. Isso nos leva a crer que para um bom roteiro, boa trama, bons atores, não necessita de grandes explosões, tiroteios e boas batidas de carro.

Sem falar que a cada tempo que passa as boas atuações dos atores: Jensen Ackles (Dean) e do Jared Padalecki (Sam), tem excedido as expectativas de muitas pessoas, fans e até críticos que achavam que seriam apenas novos atores bonitinhos na TV tentando sucesso e fama.



24 Horas


Amigos leitores, enfim, após longas 8 temporadas, após muitas torturas que gerou inspiração pra muitos soldados americanos no oriente médio, após muito drama pessoal, muito patriotismo, finalmente chegou ao fim.

O que dizer dessa série que chegou a ganhar Emmy e Globo de Outro como melhor série dramática, mas foram outros tempos, outras épocas, afinal a última temporada ou último dia (como queiram chamar), não foi o dos mais empolgantes, a não ser a partir do momento que foi cancelado a serie e os roteiristas teriam que colocar um ponto final nisso tudo. E fizeram isso muito bem, fazendo Jack voltar às suas raízes!

Jack Bauer voltando as suas velhas torturas sem piedade, seus métodos, raciocínios, tudo, foi perfeito, não poderia ter um desfecho melhor o final de tudo isso, infelizmente não existe nenhuma outra serie que possa substituir agora, nada do gênero e isso é uma pena, então só nos resta assistir outros seriados e series que estão por vir, novas estréias promissoras, mas isso são coisas que vou falar em outro post.

Para quem não assistiu ainda, pare de ler por aqui, hehehe contém spoliers do ultimo episódio!!

O excelente final no qual Jack, acaba provando que ele estava disposto a ir até o final, contra tudo e contra todos, defendendo seus ideais e em tudo o que ele sempre acreditou, ser justo, ser patriota, lutar pelo que sempre você acredita, esse foi um ótimo final, ele fugindo do governo novamente, sumindo do mapa, como sempre fez, me arrancou lágrimas. Agora só nos resta comprar os dvd’s ou alugá-los, pra rever algumas de suas aventuras.

Espero que tenham gostado, segue alguns vídeos de algumas temporadas passadas que valem a pena assistir.


sexta-feira, 11 de junho de 2010

Idas e Vindas do Amor (Valentine's Day, 2010)


Por Bruno Nishida @nishidabruno @blogcinefat


Chegando o dia dos namorados, a cada dia ficando mais frio, uma janta a dois, uma bela pizza, um fondue ou até uma pipoca, qualquer que seja o cardápio eu sei que logo em seguida vem acompanhado primeiramente de um filme, e pela data, tem que ser um filminho mela cueca, meloso, sem muitos enfeites, simples, bunitinho, ai ai... amor... vamos lá: Valentine’s Day – Idas e Vindas do Amor

Um elenco conhecido, Jessica Alba, Kathy Bates, Jessica Biel, Bradley Cooper, Eric Dane, Patrick Dempsey, Hector Helizondo, Jamie Foxx, Jennifer Garner, Topher Grace, Anne Hathaway, Ashton Kutcher, Queen Latifah e a sensação do momento Taylor Lautner.

Não esperem um filme “espetacular”, com atuações que fazem os atores ganharem grandes prêmios, mas é um bom filme pra assistir no dia dos namorados, tanto sozinho quanto acompanhados, vale a pena, apesar da falta de um bom roteiro, o elenco já faz valer a pena o filme. Uma historia diferente do que estamos acostumados a assistir nesses tipos de filmes, é que em Valentine’s Day, toda a trama acontece somente em um dia, e faz com que o filme não fique aquela coisa monótona, chata de assistir, espero que gostem!!