terça-feira, 27 de julho de 2010

Cães de Aluguel (Reservoir Dogs, 1992)

Por Bruno Kortz - @bkortz

Para começarmos a falar desse filme, precisamos contar uma breve história sobre a vida de Quentin Tarantino, que a partir desse filme se tornou um dos diretores mais cultuados ultimamente, imprimindo um estilo ímpar na execução de seus filmes.

Tarantino

Nascido no estado do Tennesse nos EUA, Tarantino era um garoto Nerd, fanático por filmes, em uma família que tinha fortes laços na arte: como o pai que era ator e musico, e, futuramente o padrasto também musico. Em 1984 começou a trabalhar em uma vídeo locadora como balconista, paralelamente, escrevia roteiros e estudava atuação. Nessa locadora começou a ter contatos que futuramente lhe serviriam de parcerias e o ajudariam a alcançar o estrelato.

Logo escreveu dois roteiros que tiveram certo sucesso na mão de outros diretores: Amor a queima roupa e Assasinos por natureza.

Com o sucesso batendo sua porta, logo dirigiu seu primeiro filme com a ajuda de um de seus antigos e fiéis parceiros, o ator Harvey Keitel, que além de produzir, estrela o ótimo Cães de Aluguel.

Sinopse:. Conta a história de um grupo de ladrões contratados para fazer um roubo a uma joalheria. Os membros deste grupo não se conheciam e era ordem que não passassem nenhuma informação pessoal entre eles, nem mesmo o nome, pois, no caso de algum ser eventualmente descoberto, a polícia não teria como chegar aos outros. Sendo assim cada membro do grupo recebia o nome de uma cor. Porém no dia do assalto algo errado acontece. A polícia invade a joalheria no momento do roubo e fogem. Suspeitam então que entre eles existe um policial infiltrado, mas como ninguém se conhece, o espião pode ser qualquer um.



O Filme

Cães de aluguel começa de maneira diferente. Os 6 assaltantes durões discutindo o significado da musica Like a virgin, de Madonna, os assaltantes são conhecidos pelo apelidos: Mr. White (Harvey Keitel), Mr. Orange (Tim Roth), Mr. Blonde (Michael Madsen), Mr. Blue (Edward Bunker), Mr. Brown (Quentin Tarantino) e Mr. Pink (Steve Buscemi).

Apenas nessa primeira cena já se percebe o estilo de Tarantino, as irreverências e mudanças que dificilmente eram vistas no cinema. Depois o filme já pula para uma corrida frenética com dois integrantes fugindo e um deles, Mr. Orange (numa interpretação incrível de Tim Roth, sofrendo como nunca) machucado, após ser baleado no assalto aramado pela trupe

Eles tem esses nomes, pois o contratante do serviço, Joe Cabot, recomenda que para se ter sucesso eles não saibam os nomes verdadeiros, caso algo dê errado.

O filme mostra toda a história de maneira não linear, não existe uma sequência correta entre os fatos e os acontecimentos, porém a atuação do sexteto, faz com que cada dialogo seja intrigante e bem articulado.



Tarantino consegue extrair o melhor de cada personagem, com destaque para Michael Madsen que interpreta com maestria o Mr. Blonde, principalmente na cena em tortura um policial. Apesar de grotesco e desesperador, a cena é ótima! Talvez essa seja a principal marca do diretor: fazer o repulsivo ser aceito com ares de graça de uma maneira que choque o espectador. Nesse caso a trilha sonora é fundamental.

O filme todo é enigmático e cheio de intrigas, mas sempre nos surpreendendo. No final, uma conclusão que acaba com um famoso clichê de filmes de ação: a famosa trinca de atiradores que tem uma arma na cabeça do outro, com a possibilidade de disparo.

Trilha sonora perfeita,extrema violência com sangue em excesso, diálogos fortes e bem criativos, e uma das maiores coleções do palavrão fuck já ditos no cinema, montam esse como o primeiro clássico do cinema nas mãos de Quentin Tarantino.

Vejam o trailer:

 
Comentem...

sábado, 24 de julho de 2010

Fúria de Titãs (Clash of The Titans, 2009)

Por Bruno Kortz (@bkortz) e Bruno Nishida (@nishidabruno)

O blog Cinefat tem hoje sua primeira crítica feita pelos dois editores. E é a vez do filme Fúria de Titãs, um remake do clássico filme de 1981, sucesso antigo que muitos de nós vimos na TV, e tem nessa nova versão basicamente a mesma história de seu antecessor.

Sinopse: A história de Perseu, o filho mortal de Zeus, que luta para salvar a vida da princesa Andrômeda do monstro marinho Kraken. Para tal, ele precisa de uma arma tão letal quanto difícil de conseguir: a cabeça de Medusa! Acompanhado de um grupo de corajosos guerreiros e montado no fabuloso Pegasus, o cavalo alado, Perseu parte em uma aventura sem precedentes pelas terras fantásticas da mitologia grega.


Tudo começa com a historia do nascimento de Perseu, filho de Zeus, gerado no conflito entre humanos e Deuses, o filme deturpa a verdadeira historia de Perseu, nada muito grave e que valha a pena por em discussão, a não ser por historiadores e fanáticos pela temática mitológica da película.

Sendo criado por uma família de humanos, Perseu, é vítima de um ataque do Deus do inferno: Hades (Ralph Fiennes), esse por sua vez, devido a falta de devoção dos humanos perante Zeus, lança uma maldição sobre os cidadãos de que se a princesa andrômeda não for sacrificada uma besta criada por ele, e conhecida como Kraken (que tem participação em outras franquias do cinema, para citar a mais recente: Piratas do Caribe), acabara com a cidade e todos seus moradores sem piedade.

Perseu então junta uma equipe e parte em busca de uma maneira de acabar com a besta, porém o faz com humano, e não como um semi-Deus, sempre negando a ajuda de seu pai, por pura teimosia, mas... essa é uma das características desse herói.


Elenco:

A herói é interpretado por Sam Worthington, um dos queridinhos de Hollywood, só está trabalhando com blockbusters recentemente, tendo estrelado a mega produção Avatar e co-estrelado a última sequência do Exterminador do Futuro, mas nesse filme deixa a desejar, sendo um herói arrogante e sem expressão. Quando ele quer matar a medusa solta a seguinte frase: Let’s kill that bitch! Combinando totalmente com a conduta de um herói grego (sic).

Uma das coisas que gostamos foi a escolha do diretor francês, Louis Leterrier, um diretor versártil, que conseguiu bons resultados nos filmes que dirigiu como o Incrível Hulk, Carga Explosiva I e II, Asterix e Obelix: Missão Cleópatra, entre outros.

Nesse filme existe um ator que gostamos muito, faz o papel de Hades na trama, Ralph Fiennes, ele incorpora bem o personagem, apesar dos trejeitos exagerados e a voz forçada que chega a irritar em certos momentos. No cenário atual ele tem feito ótimos papéis, principalmente nos últimos anos, como na franquia Harry Potter, onde interpreta o Lord Valdemort.

Uma das maiores decepções do filme foi Liam Nesson interpretando Zeus, atuando abaixo de sua qualidade notória em filmes anteriores como Esquadrão Classe A, e no ótimo Busca Implacável (Taken) até a dublagem da voz do leão em Cronicas de Nárnia foi melhor.





Falhas:

Um dos (muitos) pontos fracos do filme é a sua curta duração, a historia de Perseu poderia ter sido mais explorada, mais detalhada, toda a mitologia grega envolve seres fantásticos que sempre estiveram presentes em nossa vida, seja por meio de filmes ou desenhos. Dentre eles: a medusa, o cavalo alado pégasus, e os Deuses já citados acima, entre outros.

Enfim, Fúria de Titãs, tinha fôlego para se tornar uma franquia de muito sucesso, tem material o suficiente para ser filmada em vários sequências e ter um ótimo desempenho na mesma escala que, por exemplo, Senhor dos Anéis; mas infelizmente é tratada com descaso por parte da produção. Poderíamos tecer vários paragráfos sobre defeitos do filme, pois infelizmente eles são muitos, para não sermos repetitivos, vamos citar dois deles:

Gostaríamos de uma representação sobre o Olimpo, esse lugar místico aparece no filme, onde Zeus está rodeado pelos outros Deuses, porém, esses ficam fora da história; para se ter idéia o Deus do sol, Apolo, figura importante na mitologia tem sua participação limitada a duas falas sem importância alguma na trama.

O filme não oferece nenhuma dificuldade de percepção dos fatos, mas joga a esmo todas as informacoes, fazendo com que no fim, apesar de enterdemos o enredo central, ficarmos em duvida com varias coisas, por exemplo: Andrômeda precisa ser sacrificada, mas por que? Qual a história? O significado?

Apesar de tudo, gostamos do filme, pois a mitologia grega e intrigante, e alem de tudo isso nos apresenta um espetáculo em efeitos especiais, principalmente o monstro Kraken. Espero que a sequência, já confirmada, supere o primeiro em qualidade, ainda há tempo para recuperar e nos tirar um pouco esse sentimento de decepção.

Enfim, esse é um filme recomendado pra quem gosta do gênero, com certeza irá entreter, mas se tivesse um capricho a mais, seria sensacional.

Segue o trailer do filme:



E você? o que achou? Comente!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Coração Louco (Crazy Heart, 2009)

Crítico Convidado: Thiago Zaguetto - tzaguetto@yahoo.com.br


 
Sinopse Oficial: Bad Blake (Jeff Bridges) é um cantor de música country acabado por uma vida dura, que teve casamentos demais, muitos anos na estrada e drinks demais. Ainda assim, Bad não pode evitar procurar sua salvação com a ajuda de Jean (Maggie Gyllenhaal), uma jornalista que descobre o homem por trás do músico

 
Um dos ápices da atuação de Jeff Bridges, talvez melhor do que em Sem Medo de Viver (Fearless).

Eu sempre gostei desse mote, especialmente com a Maggie fazendo papel de mulher carinhosa, assim como em Mais Estranho que a Ficção (Stranger than fiction).

Bad Blake, o personagem interpretado por Bridges, é um texano que atingiu os picos da glória compondo e cantando canções country, para quem só resta agora ganhar uns trocados com a memória de suas músicas antigas, em cidadezinhas do vasto oeste americano. Nesse passo, sua atuação é cansada e piorada pelo alcoolismo. A falta de objetivo e perspectiva do personagem, depois de atingido o cimo da carreira, faz remanescer ao astro um misto de miséria e arrogância, onde também está incluído um contexto de sucessivos insucessos em construir laços familiares, aliado ao fato de ter um filho adulto que não conhece.
Apenas o afeto do amigo do peito, interpretado por Robert Duvall, parece adocicar um pouco o prato amargo que é a vida do protagonista. O contraponto desse quadro, e aí assoma de maneira explícita a crítica que se faz à fama desprovida da virtude, é o personagem marginal de Colin Farrell, que deve a Blake toda a fama que ostenta. Apesar da atuação de Farrell ser curtíssima e eclipsada por Bridges, o personagem do primeiro tem uma carga de virtude muito positiva, que se encaixa de maneira interessante no enredo.


O coração da história é a transformação espiritual de Blake, depois que passa a nutrir por Jean, interpretada por Maggie, o mais belo sentimento humano, o que lhe empresta forças para “pick up your crazy heart and give it one more try”.



A atuação de Jeff Bridges é fantástica e só poderia mesmo render-lhe a estatueta, tanto pela voz e trejeito extremamente contextualizados com o personagem (a cena de ensaio do último show traduz bem isso). Além, é claro, da elevada qualidade da atuação musical, que, pelo visto, não exige muito esforço do ator. No mais, vale dizer da belíssima canção “the weary kind”, que é o tema do filme, confira nesse link http://tinyurl.com/yer3tx4 .

Segue Abaixo o trailer oficial do filme:



Abraço a todos!

sábado, 17 de julho de 2010

Novidade no blog!

Olé seguidores do Blog Cinefat! a partir de amanhã teremos uma grande novidade: todo mês teremos um crítico convidado a comentar e postar sobre um determinado filme de sua escolha!
Amanhã já teremos o primeiro filme, confiram!

Se você também quer fazer parte de nossa equipe como crítico convidado entre em contato conosco pelos twitters oficiais da equipe cinefat: @bkortz @nishidabruno @blogcinefat.

Será um prazer recebê-los!

Abraços e até amanhã.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Kick Ass - Quebrando Tudo (Kick Ass, 2009)

Por Bruno Kortz  @bkortz

Sinopse oficial: o filme acompanha um estudante nerd chamado Dave Lizewski que decide virar super-herói, apesar de não ter a menor capacidade atlética ou coordenação motora. Quando uma imagem sua, defendendo alguém contra bandidos, chega na internet, logo vem a fama e novos personagens se juntam a ele nesta verdadeira aventura violenta e de vinganças pessoais. As coisas mudam quando ele encara vilões reais com armas de verdade.

“Por que todo mundo quer ser Paris Hilton e ninguém quer ser Peter Parker?”

Apoiado na frase do protagonista do filme Aaron Johnson (Dave/Kick Ass), logo no começo do filme, começo a crítica de um filme que me surpreendeu pela simplicidade na produção e intensidade dos atos.

Confesso que aprecio muito filmes de super heróis, e Kick Ass, também vem do mesmo lugar que vieram a maioria dos heróis preferidos por nós: Os Quadrinhos; Kick Ass é uma Graphic Novel escrita por Mark Millar e John Romita Jr., o primeiro sendo considerado um gênio atual no ramo, e já tendo escrito histórias de Wolverine, Superman, além de outras Graphic Novels como O Procurado, que também virou filme com Angelina Jolie.

O filme começa mostrando a vida de Dave, um estudante americano normal, sem ambições, e que tem como diversão: a internet, mulheres, e coisas normais na vida de um adolescente, a não ser a ambição, de se tornar um super herói.

Por isso compra uma fantasia ridícula na internet e com dois bastões nas costas se auto intitula “Kick Ass”, o herói de verdade, que não possui nenhum tipo de atributo físico ou conhecimento específico que o credencie para tal atividade, a não ser a capacidade de ter a sua Bunda Chutada (com o perdão do trocadilho, usado constantemente no filme).

Com o apoio de ferramentas da Internet como o You tube e o Facebook, Kick Ass, logo se torna um fenômeno de popularidade e começa a atrapalhar a vida, mesmo que sem querer, de um poderoso narcotraficante: Frank D´Amico (Mark Strong), além disso, conhece duas figuras, que também já tiveram a mesma idéia que ele: os heróis Big Daddy (Nicolas Cage, ótimo no papel) e Hit Girl (Chloe Moretz).

Logo se tornam um trio contra Frank, e esse sem ter opção ajuda seu filho a também se tornar um herói, Red Mist (Christopher Mintz-Plasse, na minha opinião, o eterno McLovin do filme Superbad).

Hit Girl, se não a melhor coisa do filme, com certeza a melhor dos personagens, ela é uma menina de 10 anos que teme como sonho ganhar um conjunto de facas do pai no natal!! É uma personagem totalmente fora dos padrões convencionais: sejam esses pequenas garotas, ou pequenas heroínas. A menina é uma maquina de matar treinada por seu Pai (assistam esse vídeo que mostra parte do treinamento do pai e filha: http://tinyurl.com/ygy248z) para combater as investidas do traficante Frank D´Amico. Essa com certeza é a filha que Quentin Tarantino desejou ter em algum momento de sua vida!.

Outro detalhe importante de Kick Ass: o filme é marcado pelas cenas de violência, não se deixe enganar, não é porque você esta vendo crianças nos trailers que se trata de um filme família, como qualquer um das franquias de heróis atuais. Em Kick Ass, cabeças explodem a todo momento, e cada morte tem aspectos detalhistas e violentos. E mesmo assim, acho um dos filmes mais legais de Super Herói já feito, até porque não se trata de bordões ou de lições de moral, o que temos aqui é a associação da violência combinada com humor; Na primeira tentativa de ação de Dave como o Herói isso fica evidente, é hilário! Parece que o personagem está sonhando, mas é a pura realidade! A vontade de contar é grande, mas os leitores do blog devem ver.

Os amigos de Dave são engraçados, e combinam muito com a situação, me fez lembrar episódios da série Big Bang Theory, os nerds sonhadores com heróis e que vivem em lojas de quadrinhos.

Não existe nenhum efeito especial muito detalhado, nem pode ser considerado uma super produção, muito pelo contrário, foi um filme feito com um pequeno orçamento, e teve dificuldades em achar uma distribuidora. Por isso não teve a divulgação de outros filmes, e passou em um numero limitado de cinemas.

Mas é um filme que deve ser apreciado pelo talento: dos atores que são novos e únicos, do diretor que consegue deixar o filme fluir de maneira engraçada e emocionante, e de Mark Millar que criou uma história cheia de menções inteligentes ao nosso estilo de vida que caíram tão bem nessa película; tudo isso embalado a uma trilha sonora empolgante!

E como liderou o projeto com tanto sucesso, e com ótimo resultado, o diretor Matthew Vaughn ja conseguiu o cargo na direção no proximo filme da franquia X-Men.

Muitos não gostaram do filme por ser tão pesado, ter cenas de sexo com adolescentes e outras coisas. Eu gostei, e muito, acho que o cinema precisa variar um pouco com idéias novas e sem medo de represálias, para 2012 já esta programada uma seqüência, vamos aguardar.

Segue abaixo o trailer para maiores:

E você o que achou?

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Esquadrão Classe A (The A Team, 2010)

Sinospe Oficial: Esquadrão de soldados altamente treinados são acusados de um assalto ao banco de Hanói no fim da guerra do Iraque. Apesar de terem cometido tal assalto a mando de seus superiores, o esquadrão não pode provar a inocência. O grupo foi condenado e preso, porem conseguem escapar da penitenciaria e vivem foragidos ganhando a vida como soldados da fortuna.



The A-Team (esquadrão classe A) foi uma série exibida originalmente pela rede de televisão NBC, entre os anos de 1983 e 1987, sobre um grupo fictício de ex-comandos do Exército dos Estados Unidos que atuavam como mercenários, utilizando práticas comuns da Guerra do Vietnã, foi uma das series mais cultuadas nos anos 80.
O filme começa com o coronel John “Hannibal” Smith (Liam Neeson) em uma missão com o tenente “cara-de-pau” Peck (Bradley Cooper), juntam-se a eles o sargento Bosco “BA” Barracus (Quinton Jackson) e o capitão H.M. Murdock (Sharlto Coplay), dando forma ao clássico esquadrão.
Ao serem mandados para uma missão secreta não-oficial, eles acabam caindo numa armadilha aonde seus superiores acabam morrendo e eles são presos e suas patentes são retiradas. Como estamos falando do mais alto nível de treinamento militar eles escapam e começam uma caçada atrás dos responsáveis pelas armações, sem contar com surpresas inesperadas.
Durante da trama, contaremos também com a agente do FBI Charisa Sosa (Jessica Biel), que ajuda na caça contra o grupo, principalmente atrás do “cara-de-pau” Peck pois existe uma historia entre os dois.
Pra quem não conhece, uma das coisas que gosto é por não serem soldados de elite comum, clichê de filme de espionagem ou de guerra, cada um no grupo, tem uma personalidade diferente, totalmente peculiar.


Coronel John “Hannibal” Smith, ele é o cabeça do grupo, o pensador, ele que define quando e como as coisas acontecem, tudo pra ele é altamente calculado e pensado, sem falhas, e ele sempre acaba acontecendo, mas vale lembrar também que é um homem leal e fiel aos seus “soldados”.

Tentente “cara-de-pau” Peck, como o próprio apelido já diz, é o cara-de-pau que faz acontecer, tem seus contatos, seus jeito, sorridente, simpático, consegue tudo na conversa, mas não da pra se enganar, é tão cara-de-pau quanto inteligente e bem treinado.
 Sargento Bosco “BA” Barracus, um sujeito que nasceu pra combater, matar, atirar ele é especialista em armas, e tem como sua paixão a sua van e chama atenção pelo seu famoso visual moicano.

Capitão H.M. Murdock, o melhor piloto e um importante membro do grupo, um ótimo companheiro do B.A. e totalmente excêntrico, gosta de fazer piadas com tudo e todas as situações.

É um um ótimo filme de aventura e ação com um toque de humor, não deixa nada a desejar para os antigos fãs da serie dos anos 80’, aquelas cenas forçadas, uma mais que a outra, tiros e explosões, poucos efeitos especiais, a inteligência do coronel, o cinismo do cara-de-pau, a brutalidade do B.A. e as loucuras do Murdock, fazem uma combinação que deixa o filme interessante e uma ótima opção para assistir, embora seja um roteiro que não exija o máximo de atuação por parte dos atores, é um filme recomendável para os apreciadores do gênero e para aquelas que ainda não conhecem.
Eu gostei, e vocês gostaram?